E vendo essas imagens que retirei da internet,fiquei com vontade de escrever aqui para vocês um pouco da minha historia.
Eu tinha dezesseis anos quando engravidei do meu 1°filho. Foi uma batalha muito grande,pois ainda não me sentia mulher suficiente para ter uma criança,tive problemas com meu pai,minha familia,mas com a força de outra poderosa,que eu chamo de minha mãe,consegui trabalhar e adquirir o sustendo do bebê mais fofo,de olhos azuis,pesando 3,600 kg.
Aqueles olhos que do bercinho de vidro me olhavam como se fossem duas estrelas,é, lá estava meu meninão,Rafael Augusto.
Quando ele tinha uns seis aninhos , tive uma menina,linda a Ana Paula,que hoje é minha compania e de minha mãe,menina querida,amada!
Como podemos ser tão fortes e tão frágeis ao mesmo tempo,e como é maravilhoso o que Deus nos dá,porque se não fosse essa fé que nos coloca diante dos obstáculos da vida,que nem sabemos de onde vem...
Essa força maravilhosa de defender nossos filhos e zelar por eles ate quando dormem...
E quando crescem,que começam a traçar o próprio destino.
Aos dezessete anos meu filho me disse que iria trabalhar e queria morar ao lado do trabalho.
Fiquei totalmente sem chão,não queria entender que aquele garotinho que a pouco estava ali,pequenino,ja havia crescido e que iria embora.
Pensei em todas as formas tentar fazer com que ele mudace de idéia,pois nunca passou pela minha cabeça que meu filho queria morar longe de mim.
Briguei com ele,chorei com ele...
Mas como sei que ele é parecido comigo,sabia a resposta.
Fui viajar para não ver ele sair de casa,nem me despedi do meu filho.
Dias depois,conversei com um amigo,que me dizia que na mesma idade, fez a mesma coisa,saiu de casa,mas porque a mãe assim desejou.
Fui procurar ele,porque meu coração me pedia todos os dias e todas as noites.
Não tenho vergonha de dizer não,pedi perdão para meu filho,e disse que o lugarzinho dele,estaria aqui,sempre que precisasse,e que eu respeitava a decisão dele,porque é assim que se faz um homem de verdade.
Na mesma semana recebi da professora da minha filha,uma folha onde falava sobre o desapego dos filhos.
Hoje eu penso que o que tiver de ser,será,independente da nossa vontade,não depende do que queremos para eles,e sim do que conseguimos passar,com base no respeito,dignidade,fraternidade.
Hoje eu olho para meu filho e vejo o quanto ele esta crescido,como as pessoas gostam dele,pela educação e carinho os trata.
E quando for a vez da minha filha,Deus,me ajude novamente,porque coração de mãe é forte,mas também é frágil.
Um grande e apertado abraço a todas as mães,e futuras mães.
"TUDO QUE PEDIRES COM FÉ,LHES SERÁ DADO".
Beijuxxxx....
Faby...
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